O Pensamento Positivo

Um amigo me disse esta semana que precisamos transpor os pensamentos ou acontecimentos que consideramos ruins ou mesmo as tradições de azar. Dizia ele que: quando quebrar um espelho ou ver um gato preto cruzar a sua frente ou mesmo passarmos debaixo de uma escada, precisamos simplesmente ser positivistas. Afinal quem criou tais supertições não deve ter sido uma pessoa confiante e cheia de esperança. É bem simples, segundo este meu amigo, só é preciso dizer: veja só quebrei o espelho, que bom vou ter sorte nos próximos sete anos. É mais ou menos isso! Afinal quem criou tais supertições não deve ter sido uma pessoa confiante e cheia de esperança.

É isso, “somos brasileiros e não desistimos nunca”, devemos fazer valer esta prerrogativa. A força do pensamento positivo impera sobre o ser humano de maneira que contribui para ascensão e sucesso na vida e nas atividades que se propõe a fazer. É como diz a parábola do otimismo e do pessimismo. “O pessimista é aquele que enxerga dificuldade nas oportunidades, já o otimista é aquele que consegue ver grandes oportunidades dentro das dificuldades que o cerca”.

Um livro, um artigo, um filme, uma boa conversa com alguém que pensa diferente da gente em alguns pontos, uma visão de outro ponto de vista, fatores que nos fazem refletir sobre nossa vida e sobre os temas que nos cercam. Portanto, bom pensamento a todos e boas leituras, bons filmes e boas conversas.

Fora de Casa

Eu nasci em Minas Gerais. Mais precisamente em Monte Carmelo, a cidade das chaminés, conhecida pela indústria cerâmica e outras atividades econômicas. A origem dos Carmelitanos, conforme conta a história, se dá com os índios Arachás. É incrível como as histórias estão interligadas as vezes, afinal, por dois anos eu morei em Araxá-MG e me sinto como um filho desta cidade, a famosa Terra de Beja.

É engraçado também como nossas raízes estão presentes em nossas vidas, sem nem mesmo termos marcado presença no local de origem. Eu sou meio andarilho, destemido. Quando deixei Monte Carmelo aos 14 anos, me estabeleci em Uberlândia por cinco anos, morando sozinho pela primeira vez, e olha que não foi nada fácil. Mas, toda aquela mudança de estilo de vida era necessária porque a finalidade maior era estudar em instituição federal.

Minhas andanças não pararam por aí. Depois que me formei em Uberlândia, passei um tempinho em lugares que não deram muito certo para que eu pudesse prosseguir meu objetivo de estudar mais e mais. Daí em adiante estive por algum tempo em Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Fortaleza. Nesta última, quase finquei raízes, 11 meses e alguns dias, quase um ano. Tempo suficiente para eu me tornar um pouco cearense, e tempo suficiente para eu me apaixonar pelo povo nordestino, muitas vezes discriminado.

Depois que retornei para Minas Gerais morei em Araxá e em seguida em Uberaba-MG. Uma cidade onde eu já tinha passado várias vezes, já havia ouvido falar a respeito em diversas oportunidades, afinal quem no Triângulo Mineiro, não conhece a rivalidade entre Uberaba e Uberlândia?

Durante o período em que cursei faculdade de comunicação social em Uberaba, me estreitei nas idas e vindas entre Araxá e Uberaba, entre a família e os estudos. Faculdade concluía. Jornalista formado. Agora uma nova fase surge. O mercado não me deixou outra opção a não ser enfrentar a metrópole. Estou eu em São Paulo, um capitulo vivo da história que segue.